Ensino de Sociologia

Licenciatura em Ciências Sociais e Sociologia no Ensino Médio
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Seminário PIBID – Sociologia – Unicamp

maio 04, 2012 By: polart Category: evento

Participarei nesta sábado do I Seminário PIBID-Sociologia da Unicamp.
Apresentarei um relato sobre nossa experiência da licenciatura em Ciências Sociais na Unifesp.
Minha intervenção terá como referência, em linhas gerais, este texto – PDF.

Programação

SEXTA-FEIRA – 4 DE MAIO

9h Mesa de Abertura

9h30 – 12h Mesa Redonda “O papel da Siologia na Escola”
Participantes: Anita Handfas (UFRJ), Sueli Mendonça (Unesp), Fabio
Villela (Unesp)

14h – 15h45 Apresentação do bolsistas PIBID

16h15 – 18h Apresentação do PIBID com a participação dos professores
supervisores: José Henrique Antunes de Vasconcelos e Célio André
Barbosa (Cotuca), Potiguara Mateus Porto Lima (E. E. Professora
Castinalte de Albuquerque)

19h30 – 22h Exibição do filme: Pro dia Nascer Feliz – Seguida de
debate com os alunas das escolas

SÁBADO – 5 DE MAIO

9h – 12h Mesa Redonda: “Formando professores para o Ensino de
Sociologia na Escola: algumas experiências”
Participantes: Ileizi Luciana Fiorelli Silva (UEL), Henrique Parra
(Unifesp), Aparecida Neri de Souza (Unicamp)

14h – 15h45 Apresentação do PIBID com alunos das escolas

16h15 – 18h Fórum de discussão”

Direito de Ser Adolescente

março 08, 2012 By: polart Category: bibliografia

Está disponível para download o relatório 2011 da Unicef “O Direito de Ser Adolescente: oportunidades para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades”. O relatório tem importantes informações, dados e análises sobre a situação da adolescência no Brasil.

Download

 

‘Nota mais alta não é educação melhor’ Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA

novembro 09, 2011 By: polart Category: entrevista

Entrevista publicada no Estado de Sao Paulo:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nota-mais-alta-nao-e-educacao-melhor,589143,0.htm

Mais fontes: há uma entrevista em video em inglês com Diane Ravitch no site do Democracy Now:

http://www.democracynow.org/2010/3/5/protests

Erro. Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana – baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas – mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.

Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria – e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

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Entrevista sobre impacto das avaliações na educação

outubro 17, 2011 By: polart Category: entrevista

fonte:Folha de S.Paulo, 17/10/2011, Entrevista da Semana: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saber/sb1710201104.htm

Ênfase em testes empobrece a qualidade da educação, diz Nobel

PARA ECONOMISTA AMERICANO, ESCOLAS ESTÃO DEIXANDO DE TRABALHAR HABILIDADES COMO MOTIVAÇÃO, CONTROLE EMOCIONAL E INTERAÇÃO SOCIAL
ANTÔNIO GOIS
DO RIO

Pressionadas pela cobrança de resultados em testes que medem o desempenho de alunos em leitura e matemática, as escolas estão cada vez mais negligenciando outras disciplinas e aspectos da formação igualmente importantes para explicar o sucesso na vida adulta. Essa crítica não é feita por alguém avesso a avaliações. Pelo contrário. O autor é o professor da Universidade de Chicago James Heckman, 67.
Ele ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 2000 justamente por sua contribuição na criação de métodos estatísticos que ajudaram a medir com mais precisão o impacto de políticas públicas. Seus estudos mostram que intervenções de qualidade que beneficiam crianças de famílias pobres desde a primeira infância têm impactos duradouros na vida adulta.
Os impactos mais significativos, porém, não são medidos em testes de matemática ou linguagem. São, principalmente, o que chama de habilidades não cognitivas, como motivação, controle emocional, disciplina ou capacidade de interação social.
Essas são características que também devem ser trabalhadas pela escola e que têm impacto significativo em fatores com renda futura, envolvimento em crimes, gravidez precoce e outros apontados em seus estudos.
Alguns deles foram feitos com o economista brasileiro Rodrigo Pinto, doutorando da Universidade de Chicago que participou da entrevista.
Heckman estará em São Paulo na semana que vem para o seminário Educação para o Século 21, promovido pelo Instituto Ayrton Senna. Leia trechos da entrevista feita por telefone à Folha.

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Aula – Tecnologias Educacionais e Projetos de Trabalho – 19/10

outubro 13, 2011 By: polart Category: aula

Além dos textos para discussão em sala iremos trabalhar com os planos de ensino que estão sendo elaborados pelos grupos.

19 de outubroTecnologias Educacionais e Metodologia de Projetos

Objetivo: Discutir os impactos das tecnologias de informação e sua relação com a emergência de metodologias de projetos educativos.

Atividade 4: Elaboração de Projetos de Ensino-Pesquisa

Leitura Obrigatória:

KRASS, Gunther. O ensino na era da informação: entre a instabilidade e a integração. In: Regina Leite Garcia e Antonio Flavio Barbosa Moreira (orgs.). Currículo na Contemporaneidade: incertezas e desafios, São Paulo: Cortez, 2003.

HERNANDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho. (Cap.5). Porto Alegre: Artmed, 1998.

Leitura Complementar:

LEVY, Pierre. Tecnologias da Inteligência. São Paulo: Ed.34, 1993.

LEVY, Pierre . Educação e Cibercultura. 2002. Disponível em: <www.sescsp.org.br/sesc/conferencias/subindex.cfm?Referencia=2888&ID=29&ParamEnd=6&autor=168>. Acesso em: 26 de janeiro de 2007.

PASSOS, E. & KASTRUP, V. & ESCÓSSIA, L.. Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.


Escola Nacional Florestan Fernandes – visita

outubro 13, 2011 By: polart Category: aula

Como parte das atividades de campo das disciplinas Estágio Supervisionado I e III, visitamos no sábado (8/10/2011) a Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema.

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CARTA ABERTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA

outubro 10, 2011 By: polart Category: controversia

Foi com muito entusiasmo que tivemos acesso à última proposta de alteração da Matriz Curricular para o Ensino Médio divulgada pelo Governo do Estado de São Paulo em setembro do presente ano. O documento, de autoria da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP), foi construído com base no princípio da isonomia entre as três grandes áreas do conhecimento, o que atende a uma das reivindicações históricas da Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS). A proposta ainda permite que, no terceiro ano, o estudante possa dedicar maior quantidade de horas a sua área de interesse (Linguagens e Códigos; Ciências da Natureza e Matemática; ou Ciências Humanas). Entendemos que não se trata de defender especificamente disciplinas que compõem essas áreas, considerando que algumas têm maior importância que outras, mas sim de reconhecer a importância que elas podem ter na formação dos alunos do Ensino Médio. A Sociologia não veio para dividir o espaço no currículo com as outras disciplinas; ela retoma o seu lugar para afirmar que sua presença fez e fará diferença no currículo do Ensino Médio.

A luta da SBS, coordenada pela sua Comissão de Ensino, e de diversas entidades representativas dos sociólogos para a volta da Sociologia no currículo do Ensino Médio foi motivada pelo reconhecimento da importância que essa disciplina pode ter – e está tendo nos últimos dois anos – na formação dos jovens alunos desse nível de ensino. A Comissão de Ensino da SBS tem ajudado a multiplicar esforços em vários estados do país para resolver os problemas relacionados com o ensino da Sociologia, com a realização de encontros e seminários e promovendo o debate sobre proposta curricular, materiais e métodos de ensino e inúmeras outras questões que marcam o cotidiano na escola Além disso, nas diferentes instituições de ensino superior tem crescido o número de laboratórios de ensino dedicados a estabelecer o vínculo entre a licenciatura no ambiente universitário e o que ocorre na sala de aula, especialmente nas escolas públicas. Assim, o trabalho com os professores de sociologia no ensino médio procura resgatar a experiências desses professores e contribuir para a ampliação de seus conhecimentos. Verificamos, ainda, o aumento do número de pesquisas sobre o ensino de sociologia nos programas de pós-graduação, adensando, assim, o conhecimento a respeito das questões levantadas em nossos debates. Como se pode notar, o ensino de Sociologia extrapola hoje o espaço escolar, com implicações na reorganização dos cursos de ciências sociais – especialmente das Licenciaturas – e até nos cursos de pós-graduação. Tudo isso revela, a nosso ver, a preocupação e o compromisso dos sociólogos no sentido de garantir um ensino de qualidade dessa disciplina.

Diversas pesquisas têm mostrado que o principal problema verificado na implantação da Sociologia no Ensino Médio tem sido a carga horária reduzida que inviabiliza a construção de um projeto pedagógico e de uma proposta curricular de acordo com as necessidades dos estudantes. Esta visão foi compartilhada pelos cerca de 250 professores que participaram do II Encontro de Ensino de Sociologia, realizado no último dia 26 de setembro, em São Paulo.

Pelo exposto, a SBS vem por meio desta Carta Aberta manifestar seu apoio à proposta de alteração da matriz curricular apresentada pelo Governo de São Paulo, afirmando sua importância para que possamos, juntos, melhorar o Ensino Público no país.

São Paulo, de outubro de 2011

COMISSÃO DE ENSINO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA

III Simpósio de Formação de Professores de Sociologia

outubro 03, 2011 By: polart Category: evento

25 e 26 de novembro, Universidade Estadual de Maringá.

Infos: http://terceirosimposio.wordpress.com/

Trabalhos completos estão disponíveis neste link

Educação Democrática e Formação de Professores

setembro 30, 2011 By: polart Category: aula

Palestra e discussão com Lilian Kelian.

Título: Educação Democrática: história e filosofia

Slides da Apresentação

Aula – 21 de setembro – Educação e Imagens

setembro 15, 2011 By: polart Category: aula

Educação e Imagens

Objetivo: Problematizar a relação entre a visualidade, seus modos de conhecimento e os processos educacionais (formais e informais).

Atividade 3: Análise de Imagens nos livros didáticos; análise e seleção de imagens para o programa de ensino escolar [referente a dois bimestres].

Leitura Obrigatória:

OLIVEIRA Jr., Wencesláo Machado de. “FILMES E PROFESSORES: momentos de uma oralidade muito presente” Revista PRO-POSIÇÕES, Vol.10, no 28, março de 1999, Faculdade de Educação, Unicamp. Disponível em: http://mail.fae.unicamp.br/~proposicoes/edicoes/texto178.html

MIRANDA, Carlos Eduardo Albuquerque. Uma educação do olho: as imagens na sociedade urbana, industrial e de mercado. Cadernos CEDES, Campinas, v. 21, n. 54, p. 28-40, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622001000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

MIRANDA, Carlos Eduardo Albuquerque. Orbis Sensualium Pictus – Comenius em busca das técnicas mnemônicas. Carlos-Eduardo-Miranda-Comenius-em-busca-das-tecnicas-mnemonicas

Leitura Complementar:

ALVES, Maria Adélia . Filmes na escola: uma abordagem sobre o uso de audiovisuais (vídeo, cinema e programas de TV) nas aulas de Sociologia do ensino médio. Dissertação de Mestrado, Unicamp-FE, Campinas, 2001.

BRUZZO, Cristina. O CINEMA NA ESCOLA: o professor, um espectador. Tese de Doutorado, Unicamp-FE, Campinas, 1995. (Sugestão: pp.117-152.).

ATENÇÃO: atividades e tarefas para o dia 21 de setembro:

1) Cada grupo já deverá trazer um esboço do programa de ensino.

2) Selecionem previamente algumas imagens que poderiam ser utilizadas para as aulas que vocês indicaram no programa de ensino. Tragam essas imagens impressas ou em arquivo digital. Iremos analisar as imagens em sala e discuti-las em relação às suas propostas de aula.
Sugestões de imagens: fotografias, charges, desenhos, ilustrações, pequenos trechos de video.

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