Ensino de Sociologia

Licenciatura em Ciências Sociais e Sociologia no Ensino Médio
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Nota Oficial sobre o Projeto Escola Sem Homofobia

janeiro 14, 2011 By: polart Category: notícia

Caros Colegas,

recebi por e-mail uma nota da AE de São Paulo, é extensa mas vale a pena ler.

Diante de fatos e notícias sobre o Kit de Materiais Educativos do Projeto Escola Sem Homofobia, vimos a público informar de que se trata o material.

O que é o Projeto Escola Sem Homofobia?


O Projeto Escola Sem Homofobia, apoiado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (MEC/SECAD), tem como objetivo “contribuir para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia pelo Ministério da Educação, através de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro”. Uma análise de situação justificando o projeto e suas atividades se encontra ao final deste documento.

O Projeto foi planejado e executado em parceria entre a rede internacional Global Alliance for LGBT Education – GALE; a organização não governamental Pathfinder do Brasil; a ECOS – Comunicação em Sexualidade; a Reprolatina – Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva; e a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Todas as etapas de seu planejamento e execução foram amplamente discutidas e acompanhadas de perto pelo MEC/SECAD.

Leia o texto completo…

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Escolas e colegas são hostis a alunos e alunas homossexuais, aponta pesquisa

outubro 05, 2010 By: polart Category: notícia

Escolas e colegas são hostis a alunos e alunas homossexuais, aponta pesquisa
Isabela Vieira
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro

As escolas brasileiras são hostis aos homossexuais e o tema da sexualidade continua sendo pouco discutido nas salas de aula. Essas são as principais constatações da pesquisa Homofobia nas Escolas, realizada em 11 capitais brasileiras pela organização não governamental Reprolatina, com apoio do Ministério da Educação.

“A homofobia é negada pelo discurso de que não existem estudantes LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e travestis] na escola. Mas quando a gente ia conversar com os estudantes, a percepção, em relação aos colegas LGBT, era outra”, contou uma das pesquisadoras, Magda Chinaglia.

Parte dos dados, com destaque sobre a situação na cidade do Rio, foi divulgada hoje (4), na própria capital. Os dados completos, com informações sobre a visita a 44 escolas de todas as regiões do país e trechos de 236 entrevistas feitas com professores, coordenadores de ensino, alunos do 6º ao 9º ano, além de funcionários da rede, devem ser divulgados até o final do ano.

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Estudantes Bolivianos pagam para não apanhar em escola estadual

setembro 28, 2010 By: polart Category: notícia

Pessoal, opetei por colocar aqui o texto inteiro pois o link somente daria acesso a quem é assinante
Bolivianos pagam para não apanhar em escola estadual

Alunos estrangeiros de colégio no Brás têm que dar dinheiro e lanche a colegas brasileiros que os ameaçam

Direção afirma que casos de violência são combatidos; Secretaria da Educação diz que vai investigar situação

RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Alunos imigrantes da escola estadual Padre Anchieta, no Brás (região central de São Paulo), pagam “pedágio” aos brasileiros para não apanhar fora da unidade.
A compra da “segurança” foi revelada à Folha por alunos e docentes. A própria direção da unidade confirma.
Para se sentirem seguros, os estrangeiros, principalmente bolivianos, pagam lanches na cantina ou dão aos brasileiros o que têm nos bolsos, mesmo que seja R$ 1.
“Caso contrário, apanham do lado de fora da escola”, diz Mário Roberto Queiroz, 49, professor de história e mediador -função criada pela Secretaria da Educação para trabalhar junto à comunidade escolar questões como atos de vandalismo, discriminação e violência.
Um aluno e um ex-aluno da escola, ambos de 16 anos, afirmam que os casos ocorrem pelo menos desde 2008. “Eles pedem R$ 1 ou R$ 2. Entreguei três vezes. Na quarta, apanhei”, conta um deles, que está há 14 anos no Brasil.
A situação preocupa os pais. O boliviano José Alanaco, costureiro, prefere levar a filha de 15 anos à escola todos os dias a deixá-la ir sozinha. “Tenho medo do que pode acontecer.”

DIVERSIDADE
Na Padre Anchieta há 2.421 alunos nos ensinos fundamental e médio. Metade é de imigrantes ou filhos de estrangeiros, diz a direção.
Além de bolivianos (a maior parte), há paraguaios, peruanos, chineses, coreanos, angolanos e nigerianos.
Segundo a diretora Maria Luiza Villamar, os bolivianos são os mais discriminados. “Chineses e coreanos têm uma condição financeira melhor, e os africanos fazem a própria segurança andando em grupos”, explica.
Maria Luiza diz que todos os casos de violência envolvendo alunos são combatidos e também tratados da mesma forma. “Não separamos as ocorrências para não discriminar os imigrantes.”
Para Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, os casos de discriminação mostram falha no processo pedagógico da escola.
“A instituição deve discutir mais a diversidade e a tolerância, principalmente devido ao grande contingente de alunos imigrantes”, diz.

COMISSÃO
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que uma comissão de supervisores será enviada à escola para analisar os casos de discriminação.
A pasta afirmou que, se for constatada omissão da direção, haverá punições.
A Embaixada da Bolívia estima que haja aproximadamente 120 mil bolivianos no Brasil, entre regulares e clandestinos. Segundo o MEC (Ministério da Educação), em 2009 havia 38.046 imigrantes nas escolas brasileiras de educação básica.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2809201012.htm

Arte e política da educação – Por Ana Paula Conde

maio 07, 2010 By: polart Category: entrevista, notícia

Arte e política da educação
Por Ana Paula Conde

“Dar aulas é um dos atos políticos mais poderosos que existem”, diz o professor e pintor Charles Watson, que há mais de 30 anos dá cursos no Parque Lage, no Rio

Quando resolveu parar de praticar boxe, Charles Watson procurou o chefe do clube para comunicar a decisão. Para sua surpresa, o homem não tentou reverter a situação, talvez percebendo que o ringue não daria futuro ao jovem. Antes de encerrar a conversa, falou: “Aceito que você pare de lutar, mas não que pare de incentivar os outros lutadores”.

O episódio foi revivido durante uma conversa com o curador Paulo Herkenhoff sobre metodologia de ensino, em um vernissage, e relembrado na entrevista abaixo, realizada com Watson, professor da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Ele nasceu na Escócia, em 1951,estudou na Bath Academy of Arts, na Inglaterra, de 1970 a 1974, e chegou ao Brasil em 1975, após ser convidado pelo então curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Roberto Pontual, para uma residência no país. Em 1979, deu seu primeiro curso na EAV e não parou mais.

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Luta por legitimação

abril 09, 2010 By: polart Category: notícia

[Fonte: Revista Educação, edição 155 – www.revistaeducacao.uol.com.br]

Quase sete anos depois da edição da lei que torna obrigatórios os conteúdos de história e cultura africanas e afro-brasileiras, os negros continuam lutando pelo reconhecimento de suas contribuições culturais e por aceitação no espaço escolar.

O Supremo Tribunal Federal será palco, no primeiro semestre deste ano, de debates sobre as cotas raciais em universidades – divisor de opiniões sobre a chaga do racismo no país. O fato de o tema ter chegado a tal instância é um indício de sua efervescência na sociedade. É a primeira vez na história nacional que o assunto marca presença na mais alta corte federal. Mas chega com atraso de pelo menos duas décadas em relação a países de passado igualmente escravista, como os Estados Unidos, onde uma agenda pós-racial, em que a educação tem papel de destaque na promoção da igualdade social, desaguou na eleição do primeiro presidente negro do país, o democrata Barack Obama. Por aqui, o martelo da Corte pode funcionar como um divisor de águas para as políticas públicas na medida em que poderá significar a admissão do racismo e constituir-se no primeiro passo para o reconhecimento dos prejuízos que ele produz, além de afirmar a constitucionalidade ou não das medidas de ações afirmativas.

Continue lendo… http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12858

Diversidade Sexual e Identidades de Gênero

março 22, 2010 By: admin Category: sites e portais

Duas dicas de projetos que abordam o tema “Diversidade Sexual” na educação.

(1) Projeto da UFRJ, com diversos materiais disponíveis: http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade/

(2) Projeto de associação Portuguesa, Rede Ex Aequo. É uma associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos em Portugal: http://www.rea.pt/

Há uma publicação dirigida a orientação de professores disponível neste link: http://www.rea.pt/arquivo/professores.pdf

Controvérsia: ensino religioso e educação

outubro 17, 2009 By: polart Category: controversia, notícia

Projeto recentemente aprovado (outubro/2009) no Senado ratifica acordo entre governo brasileiro e Vaticano. O acordo propõe, entre várias ações que beneficiam a Igreja Católica, condições favoráveis e dúbias, sobre o ensino religioso nas escolas públicas.

Veja entrevista crítica com a professora Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Metodista. Perita da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Coalizão de Cidades contra o Racismo e a Discriminação, responsável pelo capítulo sobre pluralidade cultural dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

Entrevista Revista Nova Escola

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