Ensino de Sociologia

Licenciatura em Ciências Sociais e Sociologia no Ensino Médio
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Direito de Ser Adolescente

março 08, 2012 By: polart Category: bibliografia

Está disponível para download o relatório 2011 da Unicef “O Direito de Ser Adolescente: oportunidades para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades”. O relatório tem importantes informações, dados e análises sobre a situação da adolescência no Brasil.

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‘Nota mais alta não é educação melhor’ Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA

novembro 09, 2011 By: polart Category: entrevista

Entrevista publicada no Estado de Sao Paulo:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nota-mais-alta-nao-e-educacao-melhor,589143,0.htm

Mais fontes: há uma entrevista em video em inglês com Diane Ravitch no site do Democracy Now:

http://www.democracynow.org/2010/3/5/protests

Erro. Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana – baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas – mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.

Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria – e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

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Dados e matérias sobre o ENEM 2010

setembro 13, 2011 By: polart Category: notícia

Dossie da Folha de S. Paulo: http://saber.folha.com.br/2010/enem/

Algumas matérias de outros veiculos sobre os resultados do ENEM:

Escolas públicas são maioria entre as que tiveram desempenho abaixo da média no Enem

Nivelamento exigiria mais dois anos de estudo: Os alunos do ensino médio público teriam de estudar mais dois anos para “alcançar” os colegas da rede particular de ensino. A conclusão é do professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP.

Nota não é reflexo da qualidade da escola: Artigo de Ilona Beckskeházy publicado no jornal O Estado de São Paulo de hoje (12).

Ciclo de Debates Universidade e Política no Brasil

março 22, 2011 By: polart Category: evento

O ensino superior em disputa no governo Lula (2003-2010): entre o privatismo e a expansão do ensino público

Palestrante: Patrícia Tropia (UFU)

Debatedor: Davisson de Souza (Unifesp)

Data: 31/03 (quinta-feira)
Horário:  17:30hs
Local: Sala 08 (Unifesp-campus Guarulhos)

Texto para discussão disponível em:
http://www.rieoei.org/deloslectores/2843Vieira.pdf
Promoção: Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE/Unifesp-Guarulhos)/
UC “Estágio Supervisionado em Ciências Sociais II” (Profs. Davisson de Souza e Henrique Parra)

Nota Oficial sobre o Projeto Escola Sem Homofobia

janeiro 14, 2011 By: polart Category: notícia

Caros Colegas,

recebi por e-mail uma nota da AE de São Paulo, é extensa mas vale a pena ler.

Diante de fatos e notícias sobre o Kit de Materiais Educativos do Projeto Escola Sem Homofobia, vimos a público informar de que se trata o material.

O que é o Projeto Escola Sem Homofobia?


O Projeto Escola Sem Homofobia, apoiado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (MEC/SECAD), tem como objetivo “contribuir para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia pelo Ministério da Educação, através de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro”. Uma análise de situação justificando o projeto e suas atividades se encontra ao final deste documento.

O Projeto foi planejado e executado em parceria entre a rede internacional Global Alliance for LGBT Education – GALE; a organização não governamental Pathfinder do Brasil; a ECOS – Comunicação em Sexualidade; a Reprolatina – Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva; e a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Todas as etapas de seu planejamento e execução foram amplamente discutidas e acompanhadas de perto pelo MEC/SECAD.

Leia o texto completo…

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Brasil fica entre os piores em ranking de salas de aula lotadas

outubro 16, 2010 By: polart Category: notícia

16/10/2010 – 09h25

FÁBIO TAKAHASHI
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

As turmas de ensino fundamental do Brasil têm, em média, seis alunos a mais do que as de nações desenvolvidas. A notícia positiva é que a situação do país melhorou.

A conclusão está presente na edição 2010 de um estudo anual da OCDE, organização que reúne países desenvolvidos. A entidade analisou a situação educacional de 39 países, incluindo convidados como Brasil e Rússia.

Nas classes de 5º a 9º ano das escolas brasileiras há, em média, 30 alunos. Nos demais países analisados, 24.

Rússia e Eslovênia, por exemplo, estão na casa dos 20 estudantes por turma.

Classes mais numerosas prejudicam a qualidade de ensino, pois os professores têm mais dificuldade para saber as deficiências individuais dos alunos, dizem educadores ouvidos pela Folha.

A situação do Brasil é um pouco melhor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º a 5º ano), onde há, em média, 25 alunos por sala. No grupo analisado, são 21. Os dados são de 2008 e consideram rede pública e privada.

O relatório destaca ainda que o tamanho das turmas no Brasil diminuiu em relação a 2000, quando no primeiro ciclo havia um estudante a mais por turma e, no ciclo final, quatro a mais.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/815550-brasil-fica-entre-os-piores-em-ranking-de-salas-de-aula-lotadas.shtml

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Universalizar educação básica requer 1,9 milhão de novos professores até 2015, estima Unesco

outubro 06, 2010 By: polart Category: notícia

Até 2015, 99 países vão precisar de mais 1,9 milhão de professores em sala de aula para conseguir universalizar a educação básica. Mais da metade desses profissionais precisarão ser contratados apenas na África Subsaariana. A estimativa é da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que criou o Dia Mundial do Professor, comemorado hoje (5), para lembrar a importância desse profissional.

O tema das comemorações deste ano é A Reconstrução Começa pelos Professores. A intenção é destacar o papel crucial que os educadores desempenham em áreas que estão em situação de emergência, em momentos pós-conflitos e de crise social, econômica ou humanitária.

Além da África Subsaariana, a Unesco alerta que países de outras regiões deverão enfrentar um déficit de professores em função do aumento do número de estudantes. Entre elas estão a Europa Oriental, América do Norte, as regiões Sul e Oriental da Ásia e os estados árabes. A entidade não tem dados sobre o Brasil.

A Unesco vai realizar diversos eventos em todo o mundo para lembrar a data. Um deles é uma exposição virtual em homenagem aos professores que está disponível no site da entidadeem três línguas.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/10/05/universalizar-educacao-basica-requer-19-milhao-de-novos-professores-ate-2015-estima-unesco.jhtm

Atenção: novas diretrizes para o ensino médio brasileiro

outubro 02, 2010 By: polart Category: controversia, legislação

Que ensino médio queremos?

Que modificações você sugere para as diretrizes curriculares do ensino médio?

Está novamente em discussão as diretrizes para o ensino médio brasileiro. Leia a matéria abaixo para obter mais informações sobre as propostas que estão sendo discutidas. Em anexo, disponibilizamos o texto base que será analisado nesta segunda-feira pelo Conselho Nacional de Educação (CNE): Nova-DCNs-Ensino-Medio-2010

Correio Braziliense – 29 de setembro de 2010

Educar para o futuro: *CNE discute as novas diretrizes do ensino médio*

*Larissa Leite* * Daniel Ferreira/CB/D.A Press *

*Os alunos Lorena, Almir e Geronilson têm educação ambiental no currículo: mais assuntos e mais seriedade*

*O objetivo não é apenas reforçar os tradicionais conteúdos dos vestibulares, mas também ampliar o leque de possibilidades dos alunos, com preparação profissional e formação ética*

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Nordeste está 10 anos atrás do Sudeste no ensino médio

setembro 18, 2010 By: polart Category: notícia

Em 2009, a proporção de jovens de 15 a 17 anos no Nordeste que frequentavam a série adequada para sua idade era inferior à registrada no Sudeste dez anos antes, diz o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apenas 39,2% dos adolescentes nessa faixa etária estavam no ensino médio; no Sudeste, eram 60,5% em 2009 e 42,1% em 1999.

Para o IBGE, a desigualdade regional na educação é preocupante. “Mesmo com todas as melhoras sociais, a educação avança devagar”, diz Ana Lucia Saboia, gerente de Indicadores Sociais.

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Quase 15% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola

setembro 17, 2010 By: polart Category: notícia

17/09/201010h02

Quase 15% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola

VERENA FORNETTI
DO RIO

Se, por um lado, a escolarização das crianças e adolescentes de 7 a 14 anos se universalizou nos anos 1990, a frequência escolar dos brasileiros que deveriam estar no ensino médio avança em ritmo mais lento.

No ano passado, 14,8% dos adolescentes de 15 a 17 anos estavam fora da escola, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira. O número representa avanço em relação ao ano anterior, quando 15,9% dos jovens na faixa etária não frequentavam a escola. Em 2008, essa taxa de inclusão avançou depois de cinco anos de estagnação.

O IBGE destaca que houve uma melhora nos indicadores referentes ao ensino médio no país. Mas ressalva que metade desses alunos ainda não estão cursando a série adequada para a sua idade. 50,9% dos estudantes de 15 a 17 anos frequentam a série correspondente à sua faixa etária. Em 2004, esse percentual era de 44,2% e, em 1999, de 32,7%.

Para o instituto de pesquisa, a taxa está ligada ao atraso no ensino fundamental. “É fato constatado que a maioria das crianças brasileiras ingressam nesse ciclo sem antes ter cursado o pré-escolar, o que acarreta um atraso de em média dois anos.”

Ana Lucia Saboia, gerente de Indicadores Sociais do IBGE, afirma que, embora a educação melhore no país, o ritmo é moderado. “O sistema educacional do país sempre foi muito frágil. A gente não consegue chegar à média de oito anos de estudo da população, apesar de todos os avanços pelos quais o país tem passado nos últimos anos.”

Em média, o brasileiro com 15 anos ou mais tinha 7,5 anos de estudo em 2009. De acordo com o instituto de pesquisa, o Brasil fica atrás de outros países com o mesmo nível de desenvolvimento econômico.

ANALFABETISMO

A taxa de analfabetismo caiu no ano passado e atingiu 9,7%. Em 2008, a taxa era 10% e, em 1999, 13,3%. Segundo o IBGE, o analfabetismo no país se concentra entre os mais velhos.

Do total de analfabetos, 33% têm 60 anos ou mais, 10,2% são pretos, 58,8% são pardos e 52,2% estão no Nordeste.

http://www1.folha.uol.com.br/saber/800279-quase-15-dos-adolescentes-de-15-a-17-anos-estao-fora-da-escola.shtml

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