Ensino de Sociologia

Licenciatura em Ciências Sociais e Sociologia no Ensino Médio
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Archive for the ‘notícia’

Dados e matérias sobre o ENEM 2010

setembro 13, 2011 By: polart Category: notícia

Dossie da Folha de S. Paulo: http://saber.folha.com.br/2010/enem/

Algumas matérias de outros veiculos sobre os resultados do ENEM:

Escolas públicas são maioria entre as que tiveram desempenho abaixo da média no Enem

Nivelamento exigiria mais dois anos de estudo: Os alunos do ensino médio público teriam de estudar mais dois anos para “alcançar” os colegas da rede particular de ensino. A conclusão é do professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP.

Nota não é reflexo da qualidade da escola: Artigo de Ilona Beckskeházy publicado no jornal O Estado de São Paulo de hoje (12).

Música é novo conteúdo obrigatório nas escolas

maio 03, 2011 By: polart Category: notícia

Música é novo conteúdo obrigatório nas escolas

fonte: http://www.jornaldebarretos.com.br/novo/2011/04/29426

Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira. Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas.
A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou. Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula.
“Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma uma professora de música, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos. “É preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos. Para usar a voz, é preciso um profissional que entenda de canto, não é só cantar”, explica.
A música não ocupa o tempo das disciplinas, pelo contrário, ajuda a melhorar a compreensão delas e contribui para as capacidades de leitura, comunicação, sociabilidade, ouvir o outro, lógica, interpretação e ainda pode ser uma forma de incluir deficientes diversos.

Nota Oficial sobre o Projeto Escola Sem Homofobia

janeiro 14, 2011 By: polart Category: notícia

Caros Colegas,

recebi por e-mail uma nota da AE de São Paulo, é extensa mas vale a pena ler.

Diante de fatos e notícias sobre o Kit de Materiais Educativos do Projeto Escola Sem Homofobia, vimos a público informar de que se trata o material.

O que é o Projeto Escola Sem Homofobia?


O Projeto Escola Sem Homofobia, apoiado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (MEC/SECAD), tem como objetivo “contribuir para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia pelo Ministério da Educação, através de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro”. Uma análise de situação justificando o projeto e suas atividades se encontra ao final deste documento.

O Projeto foi planejado e executado em parceria entre a rede internacional Global Alliance for LGBT Education – GALE; a organização não governamental Pathfinder do Brasil; a ECOS – Comunicação em Sexualidade; a Reprolatina – Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva; e a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Todas as etapas de seu planejamento e execução foram amplamente discutidas e acompanhadas de perto pelo MEC/SECAD.

Leia o texto completo…

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Campanha tenta salvar escola do MST

novembro 29, 2010 By: polart Category: notícia

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA

Uma campanha se espalhou entre movimentos sociais e entidades ligadas a grupos de esquerda, sindicatos e universidades para contornar a crise da Escola Nacional Florestan Fernandes.

A escola do MST, alcunha que a direção da entidade rejeita, foi criada em 2005 em Guararema (SP). Custou cerca de R$ 3,5 milhões, financiados pela União Europeia, pelo MST e pelas ONGs cristãs Caritas (Alemanha) e Frères Des Hommes (França).

Houve campanhas com apoio de Chico Buarque, José Saramago e Sebastião Salgado. Em cinco anos, quase 20 mil pessoas passaram pelos cursos e eventos na entidade.

Recentemente, a escola ganhou visibilidade quando, em viagem ao Brasil, o ator Benicio Del Toro a visitou e usou um boné do MST.

Agora, segundo mensagem na internet, a escola corre o risco de fechar. Um grupo vem fazendo campanhas de doações para manter a estrutura funcionando. No texto, a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes não indica a razão da crise, mas aponta um “estrangulamento” do MST.

No próximo sábado, a associação promoverá uma visita coletiva para explicar o projeto e arregimentar colaboradores. A Folha tentou falar com a direção da escola e da associação, mas ninguém quis comentar a crise.

Sucessivas decisões do Tribunal de Contas da União vêm bloqueando repasses a ONGs e cooperativas dirigidas pelo MST. Em 28 de setembro, o TCU condenou a Associação Nacional de Cooperação Agrícola a devolver R$ 3,42 milhões por conta de suposto desvio de recursos. Cabe recurso da decisão.

O dinheiro deveria ser usado para capacitar cerca de 30 mil jovens e adultos, mas, segundo o TCU, não foi o que ocorreu. Parte do dinheiro (R$ 159 mil) foi usado para financiar um evento na escola.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/837337-campanha-tenta-salvar-escola-do-mst.shtml

Estudantes de São Paulo e Embu fazem projeto conjunto de educomunicação por meio das redes sociais

novembro 10, 2010 By: polart Category: artigo, notícia, sites e portais

por Marcelo Modesto
15 OUTUBRO 2010
Acorde

Jovens atendidos pela ONG Acorde integram inclusão digital e educação

Uma parceria firmada há um ano está unindo as experiências em redes sociais presentes nas atividades do colégio Dante, em São Paulo, e o reforço escolar de estudantes da cidade de Embu, na região metropolitana. A ideia, contam os participantes, é simular processos jornalísticos com os alunos do ensino médio e fundamental auxiliados pela ONG Acorde, despertando interesses por temas diversos e por conteúdos escolares como redação, pesquisa e atividades interdisciplinares.

Os jovens de Embu visitam o colégio semanalmente, encontram-se com os participantes das oficinas, trocam experiências e levam as propostas para a sua comunidade. A parceria já começa a ficar mais palpável, com o projeto de um blog com informações culturais e de eventos próximos a Embu, a ser realizado pelos próprios moradores da região.

Além disso, os jovens atendidos pela ONG Acorde recebem aulas específicas no colégio Dante sobre diversos conteúdos. O relato dos pais, em sua grande maioria, não poderia ser mais receptivo. Os estudantes desenvolveram um ambiente de união, através de espaços de aprendizagem colaborativa, integrados por redes sociais, como a plataforma Ning da ONG Acorde, que já tem 2 anos de existência.

A ideia de trabalhar em conjunto teve como base a experiência dos alunos e alunas do colégio paulistano, que participam desde 2007 do projeto extracurricular Dante em Foco. As atividades do projeto são combinadas por e-mail, SMS, e os alunos se encontram para discutir pautas, matérias e cobertura de eventos, em oficinas que simulam o trabalho jornalístico.
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A educação e o segundo turno

outubro 29, 2010 By: polart Category: notícia

A educação e o segundo turno

ANTONIO MATIAS


Os dois candidatos têm se empenhado em reafirmar a importância do investimento em educação, mas o tema não teve tratamento adequado


Antes do início da campanha eleitoral, pesquisas apontavam a educação como uma das principais preocupações da sociedade.
No embalo do crescimento econômico e em meio aos desafios de gerar mão de obra qualificada para o Brasil continuar avançando, o tema figurava como fundamental para balizar a decisão do eleitorado. O eleitor tem o direito e o dever de ir às urnas sabendo com exatidão os planos dos candidatos para a melhoria do ensino.
Há uma evidente qualidade dos educadores que participam da formulação dos planos de governo dos postulantes ao Planalto, e os candidatos têm se empenhado em reafirmar a importância do investimento em educação, mas o assunto não recebeu o tratamento adequado durante a campanha.
Desde o primeiro turno, assistimos ao esboço da ideia -boa, diga-se de passagem- de fortalecer a rede de ensino técnico. A promessa de abrir vagas para os filhos da classe média ascendente para dar-lhes uma formação é, de fato, oportuna. Temos que preparar novos contingentes de técnicos e dar capacitação profissional para os jovens. Isso ninguém contesta.
O problema é que a ferida da educação vai além dos desafios do ensino profissionalizante. Há questões fundamentais a resolver.
O Brasil não conta com educação de qualidade na base; este é o desafio que o novo presidente terá que enfrentar se quisermos equacionar o desequilíbrio estrutural nas próximas décadas.
Nossas fragilidades são muitas. Só para exemplificar, metade dos jovens de 15 a 17 anos está no ensino médio, nível adequado para tal faixa etária. Outros 15% dessa faixa ficaram fora da escola em 2009. O percentual de estudantes com conhecimento adequado a sua respectiva série é de baixíssimos 11%.
Como faremos o treinamento profissional desses estudantes se lhes faltam conhecimentos básicos? O dilema da educação é crucial e deve abranger todas as fases do aprendizado. É certo que melhoramos em alguns indicadores, como na universalização do ensino. É certo, também, que estamos melhorando no ensino básico, embora não no ritmo desejável.
Mas há lacunas enormes a serem tratadas. Faltam escolas e precisamos melhorar a capacitação e motivar os professores. Faltam investimentos, uma política de remuneração adequada e o compromisso com indicadores de melhoria.
Falta, enfim, uma política definitiva para sanar a dívida social nos bancos escolares do ensino fundamental e do ensino médio.
Tradicionalmente, a educação, assim como a saúde, entra nos discursos dos políticos em época de campanha com a mesma facilidade com que sai das prioridades de governo no dia da posse.
Mas, ao contrário de pleitos anteriores, não podemos deixar que essa máxima brasileira encontre espaço para reincidência, sob pena de perdermos a oportunidade de ver o Brasil crescer de forma sustentável nos próximos anos.
O presidente que emergir das urnas neste domingo terá que dar respostas efetivas aos dilemas da educação. Esta deverá ser uma preocupação permanente daquele que vier a ocupar o posto mais importante do país a partir de 2011. E, neste caso, não haverá espaço para tergiversação.


ANTONIO MATIAS é vice-presidente da Fundação Itaú Social e membro do conselho de governança do movimento Todos pela Educação e do conselho de orientação estratégica do Ceats – Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor da USP.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2910201008.htm

Todos pela educação

outubro 18, 2010 By: polart Category: artigo, controversia, notícia

Pessoal saiu no caderno OPINIÃO da Folha de hoje, 18/10/2010 e achei interessante compartilhar este ponto de vista.

RICARDO YOUNG

Todos pela educação

Este é o nome de um movimento da sociedade civil, do qual participo, que tem por objetivo contribuir para que todas as crianças e jovens brasileiros tenham acesso à educação pública de qualidade.
Este movimento se torna ainda mais fundamental depois que pesquisa do Ipea dá conta de que a população brasileira passará por um envelhecimento rápido nos próximos 20 anos. Ao analisar dados sobre fecundidade e mortalidade, o Ipea estima que, a partir de 2030, só os grupos acima de 45 anos é que vão apresentar crescimento.
Em comparação com a Europa, único continente a enfrentar esse problema até agora, o movimento de passagem está acontecendo numa velocidade acelerada, exigindo atenção total dos políticos, do mercado e da sociedade para os impactos da mudança nas políticas públicas, no consumo e na vida de cada um.
Um país com população “mais velha” precisa de políticas públicas de renda e saúde abrangentes e efetivas para compensar a perda da capacidade de trabalho, além de fortes investimentos em habitação, infraestrutura e acessibilidade em focos diferentes dos que são feitos hoje, porque as necessidades serão diferentes.
Quem vai pagar esta conta?
De onde sairá o dinheiro para as aposentadorias que garantam dignidade a estes brasileiros? O Brasil ainda vive um período de bônus demográfico, no qual há um contingente de população em idade ativa maior do que o de idosos e crianças. Este período deve durar mais uns 20 anos. Em condições normais, seria uma bênção. Mas, por não estarmos preparados, teremos um ônus difícil de ser superado, pois as pessoas em idade ativa hoje têm baixa escolaridade e quase 50% da população entre 15 e 19 anos não tem acesso ao ensino médio público.
Daqui a 20 anos, a população ativa hoje será a aposentada. Se neste período não realizarmos uma verdadeira revolução educacional que prepare de fato as pessoas para um mercado de trabalho cada vez mais exigente, não seremos um país sustentável, pois a renda dos cidadãos ativos não suportará as necessidades básicas da população.
Na Europa, as aposentadorias são garantidas por uma população economicamente ativa altamente educada e capacitada, que ocupa postos de trabalho complexos com salários sobre os quais incide uma porcentagem que forma a poupança que paga as aposentadorias. Estes profissionais passaram por escolas, públicas na maioria, de alto nível. Por isso os salários melhores garantem uma população de “pirâmide invertida”, mais idosos do que jovens.
É absolutamente urgente que sejamos todos radicalmente pela educação pública de qualidade, hoje. Esse é o compromisso que devemos cobrar dos políticos. A viabilidade do país depende disso.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1810201006.htm

SP exige teste de câncer de novos professores

outubro 16, 2010 By: polart Category: notícia

15 de outubro de 2010 | 23h33 |

Isis Brum
Marici Capitelli

Professores que se candidataram a uma das 10 mil vagas para docente efetivo na rede estadual de ensino terão de apresentar laudos de exames oncológicos e de voz antes mesmo de saberem se serão convocados para trabalhar. É a primeira vez que isso ocorre num concurso do gênero, segundo a Apeoesp, sindicato da categoria.

O diagnóstico de 13 exames laboratoriais deverão ser encaminhados à perícia já neste mês, enquanto passam pelo curso de formação específica do magistério – uma novidade nos concursos para professores, posta em prática pela primeira vez neste ano.

Caso não apresente os laudos, o candidato poderá ser considerado inapto na perícia médica assim e eliminado da disputa. A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informa que os pedidos estão dentro da lei e que os laudos não são classificatórios. Mas não esclareceu se um docente com câncer diagnosticado pode deixar de ser efetivado por esse motivo.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/sp-exige-teste-de-cancer-de-novos-professores/

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SP dá 92 licenças por dia para docente com problema emocional

outubro 16, 2010 By: polart Category: notícia

11/10/2010  – 10h27

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

Leonor, 58, professora do 3º ano do fundamental, passou a ter crises nervosas durante as aulas. Várias vezes gritou com os alunos e chorou em plena sala. Ficava tão nervosa que arrancava os cílios com as próprias mãos e mordia a boca até sangrar.

Ela procurou ajuda médica e hoje está de licença. Casos como o dela são comuns entre professores.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/812928-sp-da-92-licencas-por-dia-para-docente-com-problema-emocional.shtml

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Brasil fica entre os piores em ranking de salas de aula lotadas

outubro 16, 2010 By: polart Category: notícia

16/10/2010 – 09h25

FÁBIO TAKAHASHI
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

As turmas de ensino fundamental do Brasil têm, em média, seis alunos a mais do que as de nações desenvolvidas. A notícia positiva é que a situação do país melhorou.

A conclusão está presente na edição 2010 de um estudo anual da OCDE, organização que reúne países desenvolvidos. A entidade analisou a situação educacional de 39 países, incluindo convidados como Brasil e Rússia.

Nas classes de 5º a 9º ano das escolas brasileiras há, em média, 30 alunos. Nos demais países analisados, 24.

Rússia e Eslovênia, por exemplo, estão na casa dos 20 estudantes por turma.

Classes mais numerosas prejudicam a qualidade de ensino, pois os professores têm mais dificuldade para saber as deficiências individuais dos alunos, dizem educadores ouvidos pela Folha.

A situação do Brasil é um pouco melhor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º a 5º ano), onde há, em média, 25 alunos por sala. No grupo analisado, são 21. Os dados são de 2008 e consideram rede pública e privada.

O relatório destaca ainda que o tamanho das turmas no Brasil diminuiu em relação a 2000, quando no primeiro ciclo havia um estudante a mais por turma e, no ciclo final, quatro a mais.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/815550-brasil-fica-entre-os-piores-em-ranking-de-salas-de-aula-lotadas.shtml

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