Ensino de Sociologia

Licenciatura em Ciências Sociais e Sociologia no Ensino Médio
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Música é novo conteúdo obrigatório nas escolas

maio 03, 2011 By: polart Category: notícia

Música é novo conteúdo obrigatório nas escolas

fonte: http://www.jornaldebarretos.com.br/novo/2011/04/29426

Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira. Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas.
A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou. Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula.
“Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma uma professora de música, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos. “É preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos. Para usar a voz, é preciso um profissional que entenda de canto, não é só cantar”, explica.
A música não ocupa o tempo das disciplinas, pelo contrário, ajuda a melhorar a compreensão delas e contribui para as capacidades de leitura, comunicação, sociabilidade, ouvir o outro, lógica, interpretação e ainda pode ser uma forma de incluir deficientes diversos.

Aula 28/04: Ensino, poder e conhecimento

abril 18, 2011 By: polart Category: aula, bibliografia

  • 28/04 – Aula 7: Ensino, poder e conhecimento

Leitura obrigatória

  • Hannah Arendt – A Crise da Educação. In. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Ed.Perspectiva, 2005 (1°ed.1954). PDF

  • Paulo Freire e Ira Shor, Medo e Ousadia. Cap.1. São Paulo: Paz e Terra, 1987. Livro PDF

Leitura complementar

Seminário III: Materiais Didáticos e manuais de Sociologia

Livro didático de Sociologia do Secretaria de Educação do Estado do Paraná: PDF

Guia de avaliação dos livros para o Plano Nacional de Livro Didático 2011 do MEC: Guia Avaliação Sociologia

Aula 7 de abril – Mudanças sociais, educação e relações com o saber escolar

março 28, 2011 By: polart Category: aula

07/04 – Aula 6 (Henrique): Mudanças sociais e organizacionais nos processos de produção e difusão de conhecimentos.

Leitura Obrigatória:

Leitura Complementar:

  • SENNETT, Richard. A Corrosão do Caráter. São Paulo: Record, 1999. Capítulo sugerido: “Deriva”.

  • GOODSON, Ivor. Currículo, Narrativa e o Futuro Social. Revista Brasileira de Educação, maio-agosto, vol.12, n°35, 2007, pp.241-252.

  • SINGER, Helena. República de Crianças: sobre experiências escolares de resistência. São Paulo: HUCITEC, 1997. Capítulo sugerido: Foucault: a educação como fator de sujeição na sociedade disciplinar.

  • TRAGTENBERG, Mauricio. Sobre a Educação, política e sindicalismo. São Paulo: Ed.Unesp, 2004. Capítulo sugerido: “A escola como organização complexa”.

Seminário II:

Análise das Propostas Curriculares para o Ensino de Sociologia no Estado de São Paulo: 3 documentos da CENP (Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas): 1986, 1992, 2008:

Sociologia-Primeira-Proposta-Curricular-SP-1986

Sociologia-Segunda-Proposta-Curricular-SP-1992

Sociologia-Terceira-Proposta-Curricular-SP-2008

Ciclo de Debates Universidade e Política no Brasil

março 22, 2011 By: polart Category: evento

O ensino superior em disputa no governo Lula (2003-2010): entre o privatismo e a expansão do ensino público

Palestrante: Patrícia Tropia (UFU)

Debatedor: Davisson de Souza (Unifesp)

Data: 31/03 (quinta-feira)
Horário:  17:30hs
Local: Sala 08 (Unifesp-campus Guarulhos)

Texto para discussão disponível em:
http://www.rieoei.org/deloslectores/2843Vieira.pdf
Promoção: Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE/Unifesp-Guarulhos)/
UC “Estágio Supervisionado em Ciências Sociais II” (Profs. Davisson de Souza e Henrique Parra)

Aula 24/03: Saber docente, experiência e conhecimento acadêmico

março 18, 2011 By: polart Category: aula

Leitura Obrigatória

Leitura Complementar:

  • CHARLOT, B. Relação com o Saber, Formação de professores e Globalização. Porto Alegre: ArtMed, 2005. Capítulos sugeridos: “Enquanto houver professores…os universais da situaçao de ensino” e “Ensinar, formar: lógica dos discursos constituídos e lógica das práticas”.

  • LELIS, Isabel Alice. Do Ensino de conteúdos aos saberes do professor: mudança de idioma pedagógico. Educação & Sociedade, ano XXII, no 74, Abril/2001. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302001000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
  • GOODSON, Ivor. Currículo, Teoria e História. Petrópolis: Vozes, 2005. Capítulo sugerido: “Currículo: a invenção de uma tradição”.

Seminário I: Políticas de Formação Docente

Aula 17/03: Modos de conhecimento e de subjetivação: imagens de professores

março 18, 2011 By: polart Category: aula

Leitura Obrigatória:

Leitura Complementar:

  • BARTHES, Roland. O Rumor da Língua, São Paulo: Martins Fontes, 2004. Capítulos sugeridos: “Escritores, intelectuais, professores” e “Seminário”.

  • RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. Capítulo sugerido: Prefácio à edição brasileira

Atividade:  Análise das “Memórias Escolares” previamente entregues e produção coletiva de uma “cartografia do imaginário” sobre as imagens de professores.

Nota Oficial sobre o Projeto Escola Sem Homofobia

janeiro 14, 2011 By: polart Category: notícia

Caros Colegas,

recebi por e-mail uma nota da AE de São Paulo, é extensa mas vale a pena ler.

Diante de fatos e notícias sobre o Kit de Materiais Educativos do Projeto Escola Sem Homofobia, vimos a público informar de que se trata o material.

O que é o Projeto Escola Sem Homofobia?


O Projeto Escola Sem Homofobia, apoiado pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (MEC/SECAD), tem como objetivo “contribuir para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia pelo Ministério da Educação, através de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro”. Uma análise de situação justificando o projeto e suas atividades se encontra ao final deste documento.

O Projeto foi planejado e executado em parceria entre a rede internacional Global Alliance for LGBT Education – GALE; a organização não governamental Pathfinder do Brasil; a ECOS – Comunicação em Sexualidade; a Reprolatina – Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva; e a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Todas as etapas de seu planejamento e execução foram amplamente discutidas e acompanhadas de perto pelo MEC/SECAD.

Leia o texto completo…

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Campanha tenta salvar escola do MST

novembro 29, 2010 By: polart Category: notícia

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE BRASÍLIA

Uma campanha se espalhou entre movimentos sociais e entidades ligadas a grupos de esquerda, sindicatos e universidades para contornar a crise da Escola Nacional Florestan Fernandes.

A escola do MST, alcunha que a direção da entidade rejeita, foi criada em 2005 em Guararema (SP). Custou cerca de R$ 3,5 milhões, financiados pela União Europeia, pelo MST e pelas ONGs cristãs Caritas (Alemanha) e Frères Des Hommes (França).

Houve campanhas com apoio de Chico Buarque, José Saramago e Sebastião Salgado. Em cinco anos, quase 20 mil pessoas passaram pelos cursos e eventos na entidade.

Recentemente, a escola ganhou visibilidade quando, em viagem ao Brasil, o ator Benicio Del Toro a visitou e usou um boné do MST.

Agora, segundo mensagem na internet, a escola corre o risco de fechar. Um grupo vem fazendo campanhas de doações para manter a estrutura funcionando. No texto, a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes não indica a razão da crise, mas aponta um “estrangulamento” do MST.

No próximo sábado, a associação promoverá uma visita coletiva para explicar o projeto e arregimentar colaboradores. A Folha tentou falar com a direção da escola e da associação, mas ninguém quis comentar a crise.

Sucessivas decisões do Tribunal de Contas da União vêm bloqueando repasses a ONGs e cooperativas dirigidas pelo MST. Em 28 de setembro, o TCU condenou a Associação Nacional de Cooperação Agrícola a devolver R$ 3,42 milhões por conta de suposto desvio de recursos. Cabe recurso da decisão.

O dinheiro deveria ser usado para capacitar cerca de 30 mil jovens e adultos, mas, segundo o TCU, não foi o que ocorreu. Parte do dinheiro (R$ 159 mil) foi usado para financiar um evento na escola.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/837337-campanha-tenta-salvar-escola-do-mst.shtml

Estudantes de São Paulo e Embu fazem projeto conjunto de educomunicação por meio das redes sociais

novembro 10, 2010 By: polart Category: artigo, notícia, sites e portais

por Marcelo Modesto
15 OUTUBRO 2010
Acorde

Jovens atendidos pela ONG Acorde integram inclusão digital e educação

Uma parceria firmada há um ano está unindo as experiências em redes sociais presentes nas atividades do colégio Dante, em São Paulo, e o reforço escolar de estudantes da cidade de Embu, na região metropolitana. A ideia, contam os participantes, é simular processos jornalísticos com os alunos do ensino médio e fundamental auxiliados pela ONG Acorde, despertando interesses por temas diversos e por conteúdos escolares como redação, pesquisa e atividades interdisciplinares.

Os jovens de Embu visitam o colégio semanalmente, encontram-se com os participantes das oficinas, trocam experiências e levam as propostas para a sua comunidade. A parceria já começa a ficar mais palpável, com o projeto de um blog com informações culturais e de eventos próximos a Embu, a ser realizado pelos próprios moradores da região.

Além disso, os jovens atendidos pela ONG Acorde recebem aulas específicas no colégio Dante sobre diversos conteúdos. O relato dos pais, em sua grande maioria, não poderia ser mais receptivo. Os estudantes desenvolveram um ambiente de união, através de espaços de aprendizagem colaborativa, integrados por redes sociais, como a plataforma Ning da ONG Acorde, que já tem 2 anos de existência.

A ideia de trabalhar em conjunto teve como base a experiência dos alunos e alunas do colégio paulistano, que participam desde 2007 do projeto extracurricular Dante em Foco. As atividades do projeto são combinadas por e-mail, SMS, e os alunos se encontram para discutir pautas, matérias e cobertura de eventos, em oficinas que simulam o trabalho jornalístico.
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A educação e o segundo turno

outubro 29, 2010 By: polart Category: notícia

A educação e o segundo turno

ANTONIO MATIAS


Os dois candidatos têm se empenhado em reafirmar a importância do investimento em educação, mas o tema não teve tratamento adequado


Antes do início da campanha eleitoral, pesquisas apontavam a educação como uma das principais preocupações da sociedade.
No embalo do crescimento econômico e em meio aos desafios de gerar mão de obra qualificada para o Brasil continuar avançando, o tema figurava como fundamental para balizar a decisão do eleitorado. O eleitor tem o direito e o dever de ir às urnas sabendo com exatidão os planos dos candidatos para a melhoria do ensino.
Há uma evidente qualidade dos educadores que participam da formulação dos planos de governo dos postulantes ao Planalto, e os candidatos têm se empenhado em reafirmar a importância do investimento em educação, mas o assunto não recebeu o tratamento adequado durante a campanha.
Desde o primeiro turno, assistimos ao esboço da ideia -boa, diga-se de passagem- de fortalecer a rede de ensino técnico. A promessa de abrir vagas para os filhos da classe média ascendente para dar-lhes uma formação é, de fato, oportuna. Temos que preparar novos contingentes de técnicos e dar capacitação profissional para os jovens. Isso ninguém contesta.
O problema é que a ferida da educação vai além dos desafios do ensino profissionalizante. Há questões fundamentais a resolver.
O Brasil não conta com educação de qualidade na base; este é o desafio que o novo presidente terá que enfrentar se quisermos equacionar o desequilíbrio estrutural nas próximas décadas.
Nossas fragilidades são muitas. Só para exemplificar, metade dos jovens de 15 a 17 anos está no ensino médio, nível adequado para tal faixa etária. Outros 15% dessa faixa ficaram fora da escola em 2009. O percentual de estudantes com conhecimento adequado a sua respectiva série é de baixíssimos 11%.
Como faremos o treinamento profissional desses estudantes se lhes faltam conhecimentos básicos? O dilema da educação é crucial e deve abranger todas as fases do aprendizado. É certo que melhoramos em alguns indicadores, como na universalização do ensino. É certo, também, que estamos melhorando no ensino básico, embora não no ritmo desejável.
Mas há lacunas enormes a serem tratadas. Faltam escolas e precisamos melhorar a capacitação e motivar os professores. Faltam investimentos, uma política de remuneração adequada e o compromisso com indicadores de melhoria.
Falta, enfim, uma política definitiva para sanar a dívida social nos bancos escolares do ensino fundamental e do ensino médio.
Tradicionalmente, a educação, assim como a saúde, entra nos discursos dos políticos em época de campanha com a mesma facilidade com que sai das prioridades de governo no dia da posse.
Mas, ao contrário de pleitos anteriores, não podemos deixar que essa máxima brasileira encontre espaço para reincidência, sob pena de perdermos a oportunidade de ver o Brasil crescer de forma sustentável nos próximos anos.
O presidente que emergir das urnas neste domingo terá que dar respostas efetivas aos dilemas da educação. Esta deverá ser uma preocupação permanente daquele que vier a ocupar o posto mais importante do país a partir de 2011. E, neste caso, não haverá espaço para tergiversação.


ANTONIO MATIAS é vice-presidente da Fundação Itaú Social e membro do conselho de governança do movimento Todos pela Educação e do conselho de orientação estratégica do Ceats – Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor da USP.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2910201008.htm

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