Ensino de Sociologia

Licenciatura em Ciências Sociais e Sociologia no Ensino Médio
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Resposta da CAI/ABA à matéria publicada pela Revista Veja

maio 13, 2010 By: polart Category: controversia, notícia

Nota da Comissão de Assuntos Indígenas-CAI/ABA

A reportagem divulgada pelo último número da revista Veja, provocativamente intitulada “Farra da Antropologia oportunista”, acarretou uma ampla e profunda indignação entre os antropólogos, especialmente aqueles que pesquisam e trabalham com temas relacionados aos povos indígenas. Dados quantitativos inteiramente equivocados e fantasiosos (como o de que menos de 10% das terras estariam livres para usos econômicos, pois 90% estariam em mãos de indígenas, quilombolas e unidades ambientais!!!) conjugam-se à sistemática deformação da atuação dos antropólogos em processos administrativos e jurídicos relativos a definição de terras indígenas.

Afirmações como a de que laudos e perícias seriam encomendados pela FUNAI a antropólogos das ONGs e pagos em função do número de indígenas e terras “identificadas” (!) são obviamente falsas e irresponsáveis. As perícias são contratações realizadas pelos juízes visando subsidiar técnica e cientificamente os casos em exame, como quaisquer outras perícias usuais em procedimentos legais. Para isto o juiz seleciona currículos e se apóia na experiência da PGR e em consultas a ABA para a indicação de profissionais habilitados. Quando a FUNAI seleciona antropólogos para trabalhos antropológicos o faz seguindo os procedimentos e cautelas da administração pública. Os profissionais que realizam tais tarefas foram todos formados e treinados nas universidades e programas de pós-graduação existentes no país, como parte integrante do sistema brasileiro de ciência e tecnologia. A imagem que a reportagem tenta criar da política indigenista como uma verdadeira terra de ninguém, ao sabor do arbítrio e das negociatas, é um absurdo completo e tem apenas por finalidade deslegitimar o direito de coletividades anteriormente subalternizadas e marginalizadas.

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Matéria polêmica publicada na Revista Veja

maio 13, 2010 By: polart Category: notícia

[Reprodução] Especial

A farra da antropologia oportunista

Critérios frouxos para a delimitação de reservas indígenas e quilombos ajudam a engordar as contas de organizações não governamentais e diminuem ainda mais o território destinado
aos brasileiros que querem produzir

As dimensões continentais do Brasil costumam ser apontadas como um dos alicerces da prosperidade presente e futura do país. As vastidões férteis e inexploradas garantiriam a ampliação do agronegócio e do peso da nação no comércio mundial. Mas essas avaliações nunca levam em conta a parcela do território que não é nem será explorada, porque já foi demarcada para proteção ambiental ou de grupos específicos da população. Áreas de preservação ecológica, reservas indígenas e supostos antigos quilombos abarcam, hoje, 77,6% da extensão do Brasil. Se a conta incluir também os assentamentos de reforma agrária, as cidades, os portos, as estradas e outras obras de infraestrutura, o total alcança 90,6% do território nacional. Ou seja, as próximas gerações terão de se contentar em ocupar uma porção do tamanho de São Paulo e Minas Gerais. E esse naco poderá ficar ainda menor. O governo pretende criar outras 1 514 reservas e destinar mais 50 000 lotes para a reforma agrária. Juntos, eles consumirão uma área equivalente à de Pernambuco. A maior parte será entregue a índios e comunidades de remanescentes de quilombos. Com a intenção de proteger e preservar a cultura de povos nativos e expiar os pecados da escravatura, a legislação brasileira instaurou um rito sumário no processo de delimitação dessas áreas.

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Projeto Práxis(Apoio ao ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio)

abril 22, 2010 By: polart Category: sites e portais

Desenvolvido pela UFSC:

O projeto Práxis é composto por uma Rede Social Virtual e por uma bibliotecaDigital especializada em conteúdo de Filosofia e Sociologia para o Ensino Médio e está disponível na Internet, portanto, aberta para consulta pelo público em geral.

O objetivo deste projeto é o de contribuir para a qualidade do ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino, oportunizando maior integração entre professores e alunos. A Rede Social Virtual permite aos alunos e professores a criação de comunidades de discussão sobre diversos temas que dizem respeito ao processo de ensino-aprendizagem e discussão de conteúdos de ensino de ambas as disciplinas. A Biblioteca Digital serve como instrumento de pesquisa sobre os temas dessas disciplinas e constitui-se de conteúdo por meio de acervo digital e, também, de acervo físico catalogado e disponível no Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (LEFIS).

Link:

http://www.praxis.ufsc.br/

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