A MORTE DE UM GÊNIO
Sábio, culto, erudito, de palavras de difíceis, senhor “mas” de um pensamento esplêndido, encantador e Estritamente estruturante. Assim Descrevo Claude Lévi-Strauss que conseguiu revolucionar uma visão da antropologia sobre os Povos em todo o mundo.
Esse homem mergulhou fundo na busca pelo Inconsciente estruturante que acreditava estar presente em todas as culturas; tendão estudado entre outras culturas, os índios brasileiros e sua organização social, Lévi-Strauss, esforçou-se para compreender o universo simbólico que permeia toda a vida humana.
Fortemente Influenciado pela lingüística saussureana e Semiótica jacobsiana, Lévi-Strauss fundou uma teoria por demais engenhosa: um Antropologia estruturalista, Uma área de estudos que se consolidou em meados da década de 1950 e que tem causado polêmicas e discussões até a atualidade.
Aos 100 anos de idade, Lévi-Strauss dá adeus! Todavia, esse antropólogo, etnólogo, filósofo deixa para nós um legado extraordinário no campo do pensamento científico.
Bela homenagem!
Alias, o desafio lançado por Lévi-Strauss para os antropólogos de buscar conciliar no âmbito científico o conhecimento racional e o conhecimento sensível, é igualmente essencial para a atividade docente.
Na contemporaneidade, em que nos deparamos com uma crescente tendência de formalização e codificação das diversas formas de saberes, o ensino e a pesquisa nas ciências sociais resistem como um importante espaço de compreensão e ativação das potências do Humano.
1